Empresa comprometida com a saúde e segurança deve incluir a especialidade em suas ferramentas de gestão.
A prática foi tomando ainda mais força após a Revolução Industrial, quando houve a intensificação do trabalho. Hoje é condição "sine qua non" para todas as empresas que quiserem obter resultados satisfatórios nos seus empreendimentos.
Para a IEA, em todas as definições de Ergonomia existe a conexão de melhores condições de trabalho e melhor performance dos sistemas produtivos. Do ponto de vista de seus campos de ação, seus domínios de especialização, a Ergonomia pode ser dividida em física, cognitiva e organizacional.
Para o consultor e mestre em Ergonomia, Márcio Marçal, os desafios atuais da Ergonomia têm sido os problemas de ordem organizacional do trabalho. "Ainda existem as doenças como as LER/DORT, mas tem surgido um número cada vez maior de doenças relacionadas a depressão, estresse, entre outros transtornos", comenta.
Segundo ele, a pressão por qualidade é muito grande, o que leva a mudanças no adoecimento, partindo para uma ordem cada vez mais psíquica. "Para o gerente do RH é muito mais conveniente que se aponte o problema de uma cadeira, por exemplo. Mas sabemos que o entrave está vindo de outro lado, ocasionado por pressão extrema, metas, relacionamentos interpessoais ruins, etc.", lamenta o especialista, que vê um mercado cada vez mais competitivo e agressivo.
O médico do Trabalho, doutor em Ergonomia e coordenador do curso de pós-graduação em Ergonomia de Sistemas de Produção da Universidade de São Paulo (USP), Laerte Sznelwar, define a Ergonomia como a maneira como se pode utilizar o conhecimento para adaptar o trabalho às características humanas.Para o consultor e mestre em Ergonomia, Márcio Marçal, os desafios atuais da Ergonomia têm sido os problemas de ordem organizacional do trabalho. "Ainda existem as doenças como as LER/DORT, mas tem surgido um número cada vez maior de doenças relacionadas a depressão, estresse, entre outros transtornos", comenta.
"É uma ação no mundo que não pode ficar somente na teoria, pois perde a validade. A Ergonomia precisa entender, acima de tudo, como as pessoas agem", explica. Para o profissional, o principal desafio desta ciência hoje será atender ao problema dos riscos psíquicos do trabalho, que têm estado cada vez mais presentes.
Fonte: Revista Proteção - Reportagem de Lia Nara Bau / Colaboração: Diego Rosinha
Fonte: Maurício B. Oppitz
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