quinta-feira, 24 de abril de 2014

Uma escola sem barreiras: espaços adaptados para alunos com deficiência

Com criatividade o envolvimento da equipe, medidas simples podem facilitar o acesso e a inclusão de todos.

Quando a Educação começou a se massificar no Brasil, na primeira metade do século 20, crianças com deficiência ainda eram tratadas como caso de saúde. Estavam fora das escolas, que foram construídas sem que se levassem em consideração as necessidades especiais que elas pudessem ter. A transformação do espaço físico, portanto, é um dos desafios a superar neste momento, em que todos os que têm deficiência devem estar matriculados na rede de ensino regular.




Adequar apenas a escola, porém, não basta. As mudanças necessárias são maiores do que a instalação de rampas, elevadores e banheiros adaptados. Elas precisam chegar à sala de aula, onde muitas vezes atitudes são mais bem-vindas do que grandes reformas. Na EM Coronel Epifânio Mendes Mourão, em São Gonçalo do Pará, a 118 quilômetros de Belo Horizonte, a professora Amanda Rafaela Silva procurou a direção e a coordenação pedagógica quando soube que receberia João Vitor Silva, 7 anos, com deficiência múltipla, em sua turma de Educação Infantil.


"Transferimos a turma para uma sala maior porque o João Vitor se locomove em cadeira de rodas, e passei a organizar a classe em grupos, dois de cinco e dois de seis, para abrir mais espaço para a circulação dele", explica Amanda. "Além disso, em grupos também podemos desenvolver diversas atividades." A psicopedagoga Daniela Alonso, consultora da área de inclusão e selecionadora do Prêmio Victor Civita - Educador Nota 10, aprova a iniciativa da professora. "A reorganização do espaço físico é a função inicial da escola e pequenas mudanças podem garantir a acessibilidade da criança às aulas." 




Quando os colegas estão trabalhando com as letras móveis, a alternativa encontrada para João Vitor, que tem baixa visão, é o uso de letras feitas de borracha em tamanho ampliado. Maria Helenita ajuda o garoto a reconhecer, pelo tato, o formato da primeira letra de seu nome. "Como ele não desenvolveu a linguagem oral, o fato de manusear a letra e mostrá-la é uma maneira de participar do conteúdo proposto pela professora", analisa Daniela. "Utilizar a percepção tátil com a ajuda da monitora é uma forma de reconhecer as competências do menino e pode ser um estímulo para novas aquisições." Daniela também elogia a designação da professora monitora. "O quadro docente foi reorganizado para atender a uma necessidade específica. É importante que as duas participem de reuniões periódicas, integrando o trabalho com especialistas da Educação Especial", aconselha.


"A professora Amanda é muito dedicada e aceitou meu filho como um desafio no trabalho dela. Sei que o João Vitor tem dificuldades, mas só o fato de ele participar dessa rotina já é ótimo. Acho que ele queria frequentar a escola havia muito tempo e eu não tinha percebido", diz a mãe, Sonia.

Arremessos pelo som

Em Taboão da Serra, na região metropolitana de São Paulo, a EMEF Antônio Fenólio trabalha com 25 incluídos em salas regulares. A unidade, que desde 2002 mantém uma sala de recursos, também conta com o apoio de uma equipe preparada para dar suporte pedagógico aos professores e orientações aos jovens no contraturno. Ali, algumas flexibilizações de espaço foram feitas pelo professor Anderson Martins para permitir a participação de quem tem deficiência visual nas aulas de Educação Física.


Foto: Marcelo Min
BASQUETE SONORO A adaptação da quadra pelo professor Martins permitiu a participação de Tainara.

Para Daniela Alonso, Martins acertou ao flexibilizar o espaço e os recursos. "Essa proposta mostra como é possível garantir a participação, o respeito à diversidade e a consideração das necessidades individuais", analisa. De acordo com a consultora, o professor deve planejar, mas também contemplar ajustes sugeridos pelos alunos. Assim, o próprio estudante com deficiência pode indicar suas necessidades. "É importante salientar que as práticas flexibilizadas podem ser momentos de aprendizagem para todos. Aqueles que participam das estratégias diferenciadas também têm a oportunidade de reforçar ou desenvolver novas habilidades", destaca Daniela.


Apesar da dificuldade de encestar a bola, a aluna Tainara Monteiro Maria, 13 anos, conta que se diverte durante a atividade. Aluna da 6ª série, ela tem baixa visão (enxerga sombras). "A maioria dos meus arremessos bate no aro e não entra, mas eu acertei uma vez", conta, comemorando. "É difícil acertar. Muitos dos meus colegas que enxergam também não conseguem." Renato Barbosa de Almeida, 14 anos, que cursa a 7ª série e também tem deficiência visual, aprova o jogo. "Eu gosto de Educação Física, principalmente quando tem futebol e basquete. Com o tapete e o bastão na aula de arremesso, eu também participo."


Além das propostas diversificadas, também podem fazer parte das aulas de Educação Física, nos conteúdos correspondentes, o estudo e o conhecimento de práticas específicas para deficientes. "Um bom exemplo é o reconhecimento das modalidades paraolímpicas, que crescem no Brasil", sugere Daniela.

Momento da roda

Em Ananindeua, na região metropolitana de Belém, o Centro Educacional Sesc Ananindeua trabalha com inclusão desde 1995 e, atualmente, conta com dez crianças com deficiência em salas regulares. Na Educação Infantil, está Glenda de Moraes de Magalhães, 5 anos, que não anda e tem comprometimento motor.


Para que ela pudesse participar das várias atividades, a professora Andreza Roseane da Silva Gomes fez algumas adaptações no espaço. No momento da roda, por exemplo, quando a meninada se senta no chão, ela forma o círculo próximo da parede. Assim, com o uso de almofadas e travesseiros, Glenda pode ficar encostada e junto aos colegas. Nesse momento, a professora trabalha com fichas em que o nome dos pequenos é escrito. "Cada um pega a sua e coloca no quadro de chamada. Para que Glenda possa fazer isso como os demais, coloquei o quadro mais próximo ao chão. Ela se arrasta e dá conta da tarefa", conta Andreza. O objetivo da atividade é criar uma relação de identidade com os nomes. Em roda, a garotada conversa, ouve histórias, canta e trabalha sequências numéricas.


Outra adequação foi feita nas atividades diversificadas (ou cantos). Em geral, os pequenos trocam de mesa para realizar todas as propostas. Com a flexibilização adotada por Andreza, eles permanecem nos grupos e os diversos materiais percorrem as mesas. "Assim a Glenda não precisa se locomover e pode participar também." Nas atividades diversificadas, são trabalhados ao mesmo tempo jogos educativos, como quebra-cabeça, dominó e jogo da memória, leitura de histórias, desenho etc.


Segundo Liliane Garcez, coordenadora da área de Educação e do Serviço de Apoio à Inclusão Escolar da Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), em São Paulo, as atividades flexibilizadas evidenciam o ganho que a inclusão proporciona. "Os exemplos revelam quanto todos podem se beneficiar com a inclusão escolar se tiverem uma postura aberta e ética, já que ela pressupõe o respeito e a valorização das diferenças", analisa Liliane.


Oppitz Tecnologia | Grupo Cequipel

Saúde e Ergonomia

Carteira Informatizada Oppitz é a mais perfeita integração entre o mobiliário escolar e o equipamento de informática. Sendo assim, foram ergonomicamente projetadas para garantir a saúde do aluno, obtendo também o melhor aproveitamento do espaço físico e o máximo de conforto do usuário.


Os monitores que utilizamos por serem maiores (LCD de 14” Widescreen, 15” ou 17”) e estarem corretamente posicionados facilitam muito a leitura dos alunos que não forçam tanto os olhos (visão) e tão pouco a parte cervical da coluna (pescoço) e cabeça para frente.


A disposição do teclado permite uma posição confortável para a coluna torácica e lombar, pois estas partes ficam total e devidamente apoiadas na cadeira durante a sua utilização, também evitam-se bursites e tendinites, ficando os braços em posição normal sem forçá-los para cima.


Monitores de lap tops por exemplo, de tamanho insuficiente e baixa resolução de tela forçam os estudantes a se projetarem para frente, com anteriorização da cabeça, resultando em aumento da cifose torácica, protusão e elevação dos ombros e demasiada sobrecarga no sistema musculoesquelético, notadamente na região cervical. 


Além disso, estes portáteis exigem demasiadamente da visão dos estudantes e assim precocemente os usuários podem vir a sofrer com problemas oftalmológicos e de coluna vertebral.


Ecologia


Não possuem baterias ou peças que possam ser descartadas no meio ambiente assim como acontece, frequentemente, com notebooks, câmeras, celulares e demais portáteis.


Praticidade

Nossas carteiras informatizadas servem como um mobiliário escolar comum permitindo que o professor de a sua aula da forma tradicional através do uso de livros e cadernos, porém com um simples movimento sobre o tampo da mesa, elas “se transformam” em um computador de última geração. 


Assim diminuímos a necessidade do transporte de muitos livros, notebooks ou do deslocamento de alunos até um laboratório isolado.


Controle das aulas

Nossa solução conta com o processamento de dados centralizado em um único servidor, assim é possível restringir o acesso às salas de bate-papos, sites de relacionamento e inibir a instalação de programas não autorizados, conforme o sistema pedagógico da escola e vontade do professor.


Economia

Vêm se falando em conceder a cada aluno um notebook, isso quer dizer que as escolas têm que fornecer um computador para cada estudante das turmas da manhã, tarde e noite. 


Na nossa solução geramos uma maior economia já no investimento inicial, na aquisição de equipamentos de informática, pois estes são dimensionados ao uso em sala de aula, sendo propriedades da escola; ou seja, uma mesma Carteira Informatizada será utilizada por vários alunos de diferentes turnos.


Também oferecemos economia a longo prazo, pois temos outro diferencial marcante, usamos Thin Clients e não computadores comuns. 


Algumas vantagens que os Thin Clients oferecem frente ao uso de PC´s: Menor custo de aquisição; consomem até 88% menos energia elétrica; maior vida útil; invulneráveis a vírus; por não possuírem peças mecânicas têm muito menor ocorrência de defeitos; reduzem os custos com licenciamento e tempo de instalação/atualização de softwares e upgrades.


Segurança

Fornecemos o equipamento de informática já integrado ao mobiliário e ainda para termos uma maior segurança, instalamos dispositivos anti-vandalismos, o que inibe ou elimina a ação de roubos.


No caso do uso de notebooks, os alunos e professores devem transitar com estes aparelhos e ainda correm riscos de assaltos, de caírem e quebrarem, serem usados por outras pessoas ou serem molhados em dia de chuva. 


Com as Carteiras Informatizadas os alunos têm acesso à informática em um local seguro, na própria sala de aula, e o transporte é apenas da "informação", ou seja, através do armazenamento dos conteúdos em Pen Drives. Só se carrega para casa um Pen Drive.


Interatividade

Um enriquecimento maior à disciplina lecionada pode ser gerado a qualquer momento pelo professor, ou até mesmo por um aluno, pois todos são participantes ativos em sala de aula e estão interligados em constante acesso à internet e à infinita disposição de informações que esta oferece, dependendo apenas da autorização e necessidade do professor. 


É possível uma total interação entre os alunos e o educador.

Fonte: Oppitz Soluções Tecnológicas

Por que ter um tablet? Saiba mais sobre seu uso e benefícios

Os tablets chegaram ao mercado brasileiro em meados de 2010 e de lá pra cá (conforme exposto na matéria anterior) têm tomado cada vez mais espaço na lista de preferências dos usuários de tecnologia.


São mais de 8 milhões de aparelhos vendidos ao ano e muitos benefícios a serem lembrados: a praticidade do equipamento que cabe em qualquer lugar e não exige nenhuma extensão de fios, a multifuncionalidade, a duração da bateria (um laptop pode passar apenas cerca de três horas antes de precisar ser conectado a uma tomada, já um tablet pode passar quase um dia inteiro ) e, claro, o menor custo.


No entanto muitas pessoas ainda se perguntam e confundem o uso do eletrônico, que de fato é um aparelho multi funções.Então, vamos esclarecer todas essas dúvidas? Para que, afinal, um tablet pode ser útil? 


Estudo – Diversas escolas já substituirão computador tradicional pelos tablets, que levam vantagem por serem mais fáceis de armazenar e mais acessíveis financeiramente. É possível utilizá-los como leitores digitais para livros e apostilas, suporte para joguinhos e vídeos educativos.


Trabalho – Grande utilidade para leituras rápidas e apresentações de projetos ou estudos para um grupo pequeno de pessoas. Ideal para auxiliar em reuniões e viagens.


Viagens – Além de ocupar menos espaço, o aparelho manterá você conectado e será garantia de conectividade a e-mails, livros e até filmes durante os deslocamentos.


Entretenimento – Ótima ferramenta para o lazer – para todas as idades. Crianças pequenas podem iniciar e incentivar seu desenvolvimento motor e idosos podem usufruir de jogos de reforcem a memória e estimulem a circulação.


Fonte: Cequipel | Dexx Comunicação Estratégica

terça-feira, 8 de abril de 2014

Professor: 3 segredos para evitar uma aula chata

Manter a atenção parece impossível, conversar com o colega é tentador, os olhos ficam pesados, e lá se vai a presença mental em sala de aula. O sono e a distração venceram. Todo estudante que já pegou no sono em sala de aula, ou pelo menos chegou bem perto disso sabe a origem dos sintomas acima: uma aula chata.


Uma aula “sem graça” é capaz de desprender a atenção de um aluno com tanta facilidade que pode parecer involuntário, no entanto a dispersão nem sempre é responsabilidade apenas do aluno. Como telespectador de um show, os estudantes estão ali, em sala de aula, diante dos professores para estudarem – e isso não significa que a prática não possa acontecer como um show de conhecimento, de estudo e de aprendizado.



A falta de equilíbrio entre o teórico e o pratico contribui muito para tornar uma aula desinteressante aos olhos dos estudantes. Mas algumas regras podem ser úteis para auxiliar os professores no desenvolvimento de aulas mais empolgantes e distantes da chatice e sonolência. Hoje, vamos abordar três sugestões simples para fugir dessa falha comum. E você, aluno, se identificou com o relato acima, encontre um oportunidade para compartilhar este material com seu professor. Se as dicas forem colocadas em prática, todo mundo vai sair ganhando!



Pratique a interdisciplinaridade

Se una a outros professores e trabalhem em sintonia. Juntos conseguirão o poder de entreter o aluno e imersão completa no tema em questão. Se o estudo em pauta na matéria de História for o Descobrimento do Brasil em História por que não abordar o assunto também em Geografia, em Artes e em Ciências? A sintonia dos assuntos será positiva, pois será capaz de criar uma atmosfera de inserção maior na cabeça do aluno. Os temas em separados são vistos como desconexos e mais distantes da realidade.


Use e abuse da dinâmica

Alguns professores afirmam “Toda criança adora aprender, pois o novo é surpreendente, é cativante”. O que elas não gostam é de estudar, porque o estudo tradicional e padronizado pelas escolas se tornou uma coisa chata.


Sempre que encontrar oportunidades traga ao novo e diferente para a sala de aula. Convide, literalmente, seus alunos a serem parte da aula não só como espectadores do conhecimento ali disseminado, mas também como ferramentas para que o processo aconteça. Peças de teatro, danças, vídeos, filmes, debates ou seminários são algumas boas sugestões.


Façam parte da realidade dos alunos

Segundo os especialistas, o alto grau de evasão tanto dos estudantes do ensino fundamental, como do ensino médio é reflexo da falta de conectividade que o individuo tem com a escola. Por não se sentirem inseridos no ambiente escolar não encontram nenhum pretexto que o motive a ficar. Projetos sociais que identificam as necessidades da comunidade onde a escola está inserida são ótima oportunidade para integrarem grande número de estudantes. Ao, literalmente, fazer parte, eles terão mais resistência em desistir.


Fonte: André Nogueira, Jônatas Lima e Tião Rocha

Professores recebem treinamento
para Lousa Digital Oppitz
 

A tecnologia aliada ao conhecimento pode ser uma grande ferramenta de aprendizagem. A internet, os exercícios interativos e o acervo midiático colaboram para o interesse e a participação em sala de aula.


Durante o dia, os docentes puderam aprender sobre o funcionamento dos equipamentos, tirar dúvidas e receber dicas para aperfeiçoarem as atividades que serão realizadas na 
Lousa Digital.


Segundo a secretária de educação, Mirian Medre Nóbrega, além de melhorar a atenção e atrair o interesse dos alunos, a lousa será uma ferramenta para auxiliar o professor.



“É um equipamento, um recurso que atrai a atenção e o interesse dos alunos. Além de tudo isso, nossa preocupação era que a lousa fosse uma ferramenta que ajudasse o professor. Mas isso já foi superado. Os professores estão muito animados, estão gostando da formação, do equipamento”, enfatizou.



O responsável pela capacitação dos mestres, Dariel de Carvalho, acredita que a formação trouxe resultados positivos. “Os professores estão abertos e estão assimilando muito bem o conteúdo da nova lousa. Eu acredito que o trabalho vai ter um retorno muito rápido”.


Dariel ainda defendeu que a lousa abre uma nova porta para o aluno. “Ela pode trazer a internet e o aluno pode interagir na sala de aula, participando diretamente da rede mundial de computadores, utilizando recursos que existem na internet”.






Os professores mostraram grande interesse na utilização da lousa e da internet em sala de aula. A professora de 4ª Série da Escola Municipal Vera Lúcia – Célia Rosana Santos – afirmou que a lousa deve complementar e não substituir o quadro e o giz.



“Se você ficar só usando a tela no sentido de caneta, deixando o giz de lado, você não vai estar enriquecendo, só estará mudando o jeito de escrever”, comentou.





Sobre as atividades multimídia, a professora pretende utilizar o que aprendeu no treinamento. “Eu sou vidrada em matemática. Tem uma atividade da tabuada que parece uma mágica. É maravilhosa. E tem outras também que eu já ouvi falar”, finalizou Célia.