terça-feira, 8 de abril de 2014

Professor: 3 segredos para evitar uma aula chata

Manter a atenção parece impossível, conversar com o colega é tentador, os olhos ficam pesados, e lá se vai a presença mental em sala de aula. O sono e a distração venceram. Todo estudante que já pegou no sono em sala de aula, ou pelo menos chegou bem perto disso sabe a origem dos sintomas acima: uma aula chata.


Uma aula “sem graça” é capaz de desprender a atenção de um aluno com tanta facilidade que pode parecer involuntário, no entanto a dispersão nem sempre é responsabilidade apenas do aluno. Como telespectador de um show, os estudantes estão ali, em sala de aula, diante dos professores para estudarem – e isso não significa que a prática não possa acontecer como um show de conhecimento, de estudo e de aprendizado.



A falta de equilíbrio entre o teórico e o pratico contribui muito para tornar uma aula desinteressante aos olhos dos estudantes. Mas algumas regras podem ser úteis para auxiliar os professores no desenvolvimento de aulas mais empolgantes e distantes da chatice e sonolência. Hoje, vamos abordar três sugestões simples para fugir dessa falha comum. E você, aluno, se identificou com o relato acima, encontre um oportunidade para compartilhar este material com seu professor. Se as dicas forem colocadas em prática, todo mundo vai sair ganhando!



Pratique a interdisciplinaridade

Se una a outros professores e trabalhem em sintonia. Juntos conseguirão o poder de entreter o aluno e imersão completa no tema em questão. Se o estudo em pauta na matéria de História for o Descobrimento do Brasil em História por que não abordar o assunto também em Geografia, em Artes e em Ciências? A sintonia dos assuntos será positiva, pois será capaz de criar uma atmosfera de inserção maior na cabeça do aluno. Os temas em separados são vistos como desconexos e mais distantes da realidade.


Use e abuse da dinâmica

Alguns professores afirmam “Toda criança adora aprender, pois o novo é surpreendente, é cativante”. O que elas não gostam é de estudar, porque o estudo tradicional e padronizado pelas escolas se tornou uma coisa chata.


Sempre que encontrar oportunidades traga ao novo e diferente para a sala de aula. Convide, literalmente, seus alunos a serem parte da aula não só como espectadores do conhecimento ali disseminado, mas também como ferramentas para que o processo aconteça. Peças de teatro, danças, vídeos, filmes, debates ou seminários são algumas boas sugestões.


Façam parte da realidade dos alunos

Segundo os especialistas, o alto grau de evasão tanto dos estudantes do ensino fundamental, como do ensino médio é reflexo da falta de conectividade que o individuo tem com a escola. Por não se sentirem inseridos no ambiente escolar não encontram nenhum pretexto que o motive a ficar. Projetos sociais que identificam as necessidades da comunidade onde a escola está inserida são ótima oportunidade para integrarem grande número de estudantes. Ao, literalmente, fazer parte, eles terão mais resistência em desistir.


Fonte: André Nogueira, Jônatas Lima e Tião Rocha

Professores recebem treinamento
para Lousa Digital Oppitz
 

A tecnologia aliada ao conhecimento pode ser uma grande ferramenta de aprendizagem. A internet, os exercícios interativos e o acervo midiático colaboram para o interesse e a participação em sala de aula.


Durante o dia, os docentes puderam aprender sobre o funcionamento dos equipamentos, tirar dúvidas e receber dicas para aperfeiçoarem as atividades que serão realizadas na 
Lousa Digital.


Segundo a secretária de educação, Mirian Medre Nóbrega, além de melhorar a atenção e atrair o interesse dos alunos, a lousa será uma ferramenta para auxiliar o professor.



“É um equipamento, um recurso que atrai a atenção e o interesse dos alunos. Além de tudo isso, nossa preocupação era que a lousa fosse uma ferramenta que ajudasse o professor. Mas isso já foi superado. Os professores estão muito animados, estão gostando da formação, do equipamento”, enfatizou.



O responsável pela capacitação dos mestres, Dariel de Carvalho, acredita que a formação trouxe resultados positivos. “Os professores estão abertos e estão assimilando muito bem o conteúdo da nova lousa. Eu acredito que o trabalho vai ter um retorno muito rápido”.


Dariel ainda defendeu que a lousa abre uma nova porta para o aluno. “Ela pode trazer a internet e o aluno pode interagir na sala de aula, participando diretamente da rede mundial de computadores, utilizando recursos que existem na internet”.






Os professores mostraram grande interesse na utilização da lousa e da internet em sala de aula. A professora de 4ª Série da Escola Municipal Vera Lúcia – Célia Rosana Santos – afirmou que a lousa deve complementar e não substituir o quadro e o giz.



“Se você ficar só usando a tela no sentido de caneta, deixando o giz de lado, você não vai estar enriquecendo, só estará mudando o jeito de escrever”, comentou.





Sobre as atividades multimídia, a professora pretende utilizar o que aprendeu no treinamento. “Eu sou vidrada em matemática. Tem uma atividade da tabuada que parece uma mágica. É maravilhosa. E tem outras também que eu já ouvi falar”, finalizou Célia.


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